Oficina do PGP dá o pontapé inicial do PT na eleição de 2016

/ Editor: José Alfredo | Agência Rede PT Ribeirão
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fotos: Paulo Honório

Oficina do PGP dá o pontapé inicial do PT na eleição de 2016

“Essa oficina foi muito boa e necessária neste momento rumo às eleições municipais”, disse Parada. “Os debates foram esclarecedores para encontrarmos as melhores alternativas diante dos problemas que enfrentamos”

O Diretório Municipal do PT de Ribeirão Preto já começou a se movimentar em 2016, visando à eleição de outubro. Em 30 de janeiro, na série Dialoga Ribeirão, cerca de 50 pessoas (filiados, militantes, dirigentes e simpatizantes) participaram da Oficina do PGP (Programa de Governo Participativo), já abordando o planejamento estratégico para as eleições deste ano. O evento teve a abertura do presidente do DM, o vereador Jorge Parada.

 

“Essa oficina foi muito boa e necessária neste momento rumo às eleições municipais”, disse Parada. “Os debates foram esclarecedores para encontrarmos as melhores alternativas diante dos problemas que enfrentamos”, acrescentou ele.

 

O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do Partido e teve o tema “Construindo um projeto de cidade para Ribeirão Preto”. Galeno Amorim, que coordena o PGP do PT-RP, foi um dos participantes, explicando como será o desenrolar das atividades partidárias nos próximos meses. Primeiro, o PGP foi criado e foram constituídos 13 Grupos de Trabalho (GTs), com áreas específicas e seus coordenadores.

 

Galeno destacou que o cronograma do PGP é dividido em etapas e, até agora, todos foram seguidos integralmente, nos prazo: foi criado o PGP, depois os seus GTs e a oficina. O próximo passo é elaborar os diagnósticos de cada GT até 15 de março, para que, em 15 de abril, seja concluída a primeira versão do PGP. Depois, até 15 de maio devem ocorrer plenárias temáticas e até em 15 de junho outras plenárias em cinco regiões da cidade. Finalmente, no aniversário de Ribeirão Preto, em 19 de junho, será lançado o PGP do PT.

 

Os 13 GTs do PGP foram divididos assim: educação; saúde; gestão inovadora e participativa; cultura; promoção da igualdade racial; juventude, trabalho e empreendedorismo; mulheres; direitos humanos, cidadania e segurança; meio ambiente; desenvolvimento urbano, rural e habitacional; mobilidade, logística e infraestrutura; ciências, tecnologia e inovações; e esportes e lazer.

 

“O Partido dos Trabalhadores vai oferecer para a população um novo projeto de cidade, mais justa e sustentável, mais desenvolvida, solidária e inclusiva, que se contrapõe à visão conservadora de sociedade onde os mais pobres ficam sempre para o fim de uma fila que nunca anda”, resumiu Galeno, sobre o papel do PGP do PT.

 

Na oficina, Humberto Tobé, publicitário e especialista em mídias sociais, destacou alguns pontos importantes para o pleito deste ano. “O PT dará todo o apoio jurídico aos seus candidatos, além de auxiliar nas prestações de contas, de acordo com o novo sistema eleitoral”, comentou ele. “Será preciso estar mais atento ao jogo que se desenhará em 2016”, alertou Tobé. Ele acrescentou que também foi criada uma plataforma, PT em Ação, para divulgar os investimentos feitos pelo governo federal nos municípios, já que muitas obras são inauguradas por prefeitos de outros partidos e o apoio federal na maioria das vezes nem é citado. Por isso, o PT criou o Bem-vindo Ministro, que terá visitas constantes de ministros aos municípios paulistas durante o ano.

 

Eduardo Tadeu Pereira, presidente da Associação Brasileira de Municípios e professor da Escola Nacional de Formação do PT, foi o facilitador da oficina e destacou importantes diretrizes e eixos do Modo Petista de Governar, como desenvolvimento local sustentável, participação popular e cidadã e controle social, políticas sociais e a realização de direitos, e gestão ética, democrática e eficiente, temas que devem constar nas discussões políticas durante a campanha eleitoral. Ele destacou ainda que será necessário que o candidato e filiados e militantes petistas participem de debates com os eleitores nos bairros, nos territórios sociais e até nas igrejas. Pereira também lembrou que é fundamental ter um planejamento, além de articulação entre ações imediatas e estratégicas, e o combate ao patrimonialismo e ao clientelismo.

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